Quem Somos

A Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP) foi fundada em 18 de Abril de 2008 por um grupo de cinco psicanalistas e psicoterapeutas, correspondendo à preocupação e ao desejo dos muitos profissionais e investigadores que vinham refectindo sobre a evolução da psicanálise.
A AP é uma associação livre, sem fins lucrativos, tendo como objectivo principal a defesa da psicanálise enquanto ciência, teoria e prática.

A AP está federada na International Federation of Psychoanalytic Societies - IFPS.

Órgãos Sociais Triénio 2025/28

Direcção

 Presidente: Cristina Nunes

Vice-Presidente: Patrícia Câmara

Tesoureira: Gabriela Alonso

Secretário: João Coimbra Almeida

Vogal: Joana Monteiro

Vogal: Teresa Heitor Ferreira

Vogal: Ana Teresa Sanganha

Vogal: Joana Trindade

Vogal: Olga Cunha

 

Conselho Fiscal

Presidente: Filipa Costa Pereira

Vogal: Carla Rebelo

Vogal: Alexandra Santos Silva

Comissão de Ensino

 Conceição Almeida

Cristina Nunes

Isabel Mesquita

Mário Horta

Rosário Belo

António Pires

Maria do Céu Paulo

 

Comissão de Ética

 Isabel Mesquita

Mário Horta

Catarina Marques

 

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Joana Henriques Calado

Secretário: Jorge Lavaredas Francisco

Secretário: Manuel Romão

 

 

Política de Privacidade Utilizadores do Site

Missão

A AP propõe-se realizar a divulgação, a promoção, a investigação e a formação em Psicanálise e em Psicoterapia Psicanalítica através da realização de cursos (teóricos e práticos), seminários, colóquios, congressos e à divulgação científica e técnica da Psicanálise.

Esta Associação Científica pretende promover o ensino da Psicanálise como uma teoria geral da mente, um modelo científico e uma técnica psicoterapêutica, baseados nas descobertas de Freud e nas suas teorias. A psicanálise de hoje é e não é a mesma que Freud iniciou, mas  sem a mesma coragem na investigação científica e clínica do seu fundador, a Psicanálise ontem, como hoje, não é possível.

A AP quer preparar e formar profissionais na área da Psicanálise e da Psicoterapia Psicanalítica e disponibilizar tratamento terapêutico à comunidade.
Pretende colaborar com organizações nacionais e internacionais na promoção da Psicanálise (e da profissão de psicanalista e de psicoterapeuta psicanalítico).

É convicção da AP que a psicanálise é um importante instrumento na promoção da saúde mental, mas, igualmente,  fundamental na intervenção activa no exercício da cidadania, na cultura e na vida pública do nosso país, comprometendo-se, por isso, a manter a vitalidade do pensamento psicanalítico e da sua prática no mundo contemporâneo.

Como lema, a AP propõe

Se não sabe, não imite, pergunte pouco
e não acredite muito; observe, pense e investigue.

Princípios e Ética

A AP defende, como princípios fundamentais:

Princípios terapêuticos: que asseguram que a Psicanálise é adequadamente conduzida e terá como objectivo o conhecimento pessoal, que se tornará consciente através de um diálogo permanente com o inconsciente. A Psicanálise será, assim, a análise do psíquico para evidenciar os seus elementos constitutivos e processos operativos.

Princípios éticos: consistindo a Psicanálise, na sua definição mais abrangente, numa forma específica de diálogo e de vivência emocional que conduz à consciência e à realização do Self, por razões éticas e científicas, as diversas formas de diálogo não podem ser regulamentadas por imposições exteriores ao próprio contrato analítico entre analista e cliente. Os aspectos atrás mencionados aplicam-se também durante a formação e no que se relaciona com as supervisôes. Esta forma de compreender a psicanálise implica, obrigatoriamente, um contrato específico caso a caso.

Para a AP, a ética psicanalítica é, essencialmente, o compromisso do psicanalista com o paciente, que passa pela natureza do vínculo que aquele estabelece com este – um vínculo para o conhecimento à procura da verdade, isto é, ao encontro consigo mesmo, ao seu self autêntico, à sua verdade intrínseca: o seu desejo genuíno, os seus valores próprios, os ideais que verdadeiramente o determinam.
A ética psicanalítica não deriva de qualquer moral exógena e heterónima, seja ela de origem religiosa, política, ideológica, ditada pela tradição cultural, pela moda da ocasião, pela utopia concebida do grupo de pertença ou pelos constructos normativos da sociedade de afiliação. A ética psicanalítica resulta da moral endógena e autónoma, decorrente da empatia e da compaixão, do respeito pela natureza e liberdade do outro.
Em coerência com estes princípios, a AP não receberá fundos de nenhuma instituição que possam comprometer os princípios e a liberdade intelectual expressos nos seus estatutos.

Princípios científicos que se baseiam no alargamento do conhecimento teórico-prático em liberdade: o objecto de estudo do psicanalista e do psicoterapeuta psicanalítico não se pode limitar à definição de um só autor, mas deve reunir todos os estudos que tenham obtido reconhecimento por parte da comunidade científica. Tal princípio é importante para garantir a abertura e a evolução, sem os quais a ciência corre o risco de perecer.

Princípios formativos: o melhor e o mais seguro modo para a formação de um analista é o seu próprio processo psicanalítico. Adicionalmente, a formação psicanalítica e psicoterapêutica obriga à frequência do curso de formação definido pela AP, bem como à supervisão de casos clínicos.

Na sequência destes princípios, a AP propõe-se estimular o diálogo da psicanálise com áreas diversas do conhecimento científico bem como manter intercâmbios com as universidades, procurando despertar nos estudantes o interesse pelos desenvolvimentos científicos da Psicanálise.
Ainda com a mesma preocupação a AP integra, para fins científicos, técnicos e de ensino, dois departamentos: Departamento de Psicanálise e Departamento de Psicoterapia Psicanalítica, cada um com a sua formação e graduação específicas, uma vez que se trata de técnicas diferentes de psicoterapia e com objectivos terapêuticos diferentes.

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