Quem Somos

A Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP) foi fundada em 18 de Abril de 2008 por um grupo de cinco psicanalistas e psicoterapeutas, correspondendo à preocupação e ao desejo dos muitos profissionais e investigadores que vinham refectindo sobre a evolução da psicanálise.
A AP é uma associação livre, sem fins lucrativos, tendo como objectivo principal a defesa da psicanálise enquanto ciência, teoria e prática.

A AP está federada na International Federation of Psychoanalytic Societies - IFPS.

Órgãos Sociais Triénio 2022/25

Direcção

Presidente: Ana Almeida
Vice-Presidente: João Boavida
Tesoureira: Teresa Heitor
Secretária: Patrícia Câmara
Vogal: António Alvim
Vogal: João Coimbra de Almeida
Vogal: Joana Monteiro

 

Conselho Fiscal

Presidente: Filipa Costa Pereira
Vice-Presidente: Catarina Moisão
Relator: Alexandra Santos Silva

Comissão de Ensino

Presidente:Conceição Almeida 
Clara Pracana
Cristina Nunes
Isabel Mesquita
Rosário Belo
Mário Horta
Ana Almeida

 

Comissão de Ética

António Alvim
Clara Pracana
Patrícia Câmara
Suplente: Maria do Céu Paulo
Suplente: Maria do Rosário Belo

 

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: António Pazo Pires
Primeiro Secretário: Gabriela Alonso
Segundo Secretário: Ana Teresa Sanganha

 

 

Política de Privacidade Utilizadores do Site

Missão

A AP propõe-se realizar a divulgação, a promoção, a investigação e a formação em Psicanálise e em Psicoterapia Psicanalítica através da realização de cursos (teóricos e práticos), seminários, colóquios, congressos e à divulgação científica e técnica da Psicanálise.

Esta Associação Científica pretende promover o ensino da Psicanálise como uma teoria geral da mente, um modelo científico e uma técnica psicoterapêutica, baseados nas descobertas de Freud e nas suas teorias. A psicanálise de hoje é e não é a mesma que Freud iniciou, mas  sem a mesma coragem na investigação científica e clínica do seu fundador, a Psicanálise ontem, como hoje, não é possível.

A AP quer preparar e formar profissionais na área da Psicanálise e da Psicoterapia Psicanalítica e disponibilizar tratamento terapêutico à comunidade.
Pretende colaborar com organizações nacionais e internacionais na promoção da Psicanálise (e da profissão de psicanalista e de psicoterapeuta psicanalítico).

É convicção da AP que a psicanálise é um importante instrumento na promoção da saúde mental, mas, igualmente,  fundamental na intervenção activa no exercício da cidadania, na cultura e na vida pública do nosso país, comprometendo-se, por isso, a manter a vitalidade do pensamento psicanalítico e da sua prática no mundo contemporâneo.

Como lema, a AP propõe

Se não sabe, não imite, pergunte pouco
e não acredite muito; observe, pense e investigue.

Princípios e Ética

A AP defende, como princípios fundamentais:

Princípios terapêuticos: que asseguram que a Psicanálise é adequadamente conduzida e terá como objectivo o conhecimento pessoal, que se tornará consciente através de um diálogo permanente com o inconsciente. A Psicanálise será, assim, a análise do psíquico para evidenciar os seus elementos constitutivos e processos operativos.

Princípios éticos: consistindo a Psicanálise, na sua definição mais abrangente, numa forma específica de diálogo e de vivência emocional que conduz à consciência e à realização do Self, por razões éticas e científicas, as diversas formas de diálogo não podem ser regulamentadas por imposições exteriores ao próprio contrato analítico entre analista e cliente. Os aspectos atrás mencionados aplicam-se também durante a formação e no que se relaciona com as supervisôes. Esta forma de compreender a psicanálise implica, obrigatoriamente, um contrato específico caso a caso.

Para a AP, a ética psicanalítica é, essencialmente, o compromisso do psicanalista com o paciente, que passa pela natureza do vínculo que aquele estabelece com este – um vínculo para o conhecimento à procura da verdade, isto é, ao encontro consigo mesmo, ao seu self autêntico, à sua verdade intrínseca: o seu desejo genuíno, os seus valores próprios, os ideais que verdadeiramente o determinam.
A ética psicanalítica não deriva de qualquer moral exógena e heterónima, seja ela de origem religiosa, política, ideológica, ditada pela tradição cultural, pela moda da ocasião, pela utopia concebida do grupo de pertença ou pelos constructos normativos da sociedade de afiliação. A ética psicanalítica resulta da moral endógena e autónoma, decorrente da empatia e da compaixão, do respeito pela natureza e liberdade do outro.
Em coerência com estes princípios, a AP não receberá fundos de nenhuma instituição que possam comprometer os princípios e a liberdade intelectual expressos nos seus estatutos.

Princípios científicos que se baseiam no alargamento do conhecimento teórico-prático em liberdade: o objecto de estudo do psicanalista e do psicoterapeuta psicanalítico não se pode limitar à definição de um só autor, mas deve reunir todos os estudos que tenham obtido reconhecimento por parte da comunidade científica. Tal princípio é importante para garantir a abertura e a evolução, sem os quais a ciência corre o risco de perecer.

Princípios formativos: o melhor e o mais seguro modo para a formação de um analista é o seu próprio processo psicanalítico. Adicionalmente, a formação psicanalítica e psicoterapêutica obriga à frequência do curso de formação definido pela AP, bem como à supervisão de casos clínicos.

Na sequência destes princípios, a AP propõe-se estimular o diálogo da psicanálise com áreas diversas do conhecimento científico bem como manter intercâmbios com as universidades, procurando despertar nos estudantes o interesse pelos desenvolvimentos científicos da Psicanálise.
Ainda com a mesma preocupação a AP integra, para fins científicos, técnicos e de ensino, dois departamentos: Departamento de Psicanálise e Departamento de Psicoterapia Psicanalítica, cada um com a sua formação e graduação específicas, uma vez que se trata de técnicas diferentes de psicoterapia e com objectivos terapêuticos diferentes.

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